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sexta-feira, 31 de julho de 2015

O MEU PARTO - PARTE I

E após vários pedidos, cá estou eu para vos contar a nossa história. Uma vez que comecei a escrever este post há 3 dias atrás, decidi publicá-lo já, embora que incompleto. O tempo continua escasso por aqui, e para escrever um paragrafo levo uma eternidade - espero que compreendam.
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Nunca fui pessoa que idealizasse muito o parto, embora no início, tal como já vos tinha contado, tivesse preferência pela cesariana - algo que rápido se dissipou com o decorrer da gravidez.

Sentia-me tranquila, em forma, a aproveitar ao máximo o meu estado de graça e não ansiava pela hora do nascimento. Preferia não pensar muito no assunto para que fosse o mais espontâneo possível. Mas não consegui. Dia após dia, CTG após CTG, o Santiago relembrava que não queria nascer e as contrações eram simplesmente nulas, mesmo às 41 semanas.

08.Julho.2015

Dia de me apresentar no hospital para a indução - caraças, queria tanto ter evitado isto! Mas uma pessoa não pode escolher, por isso apresentei-me fresca e animada para o dia que mudaria a minha vida.

Assim que saí da consulta de avaliação, segui para uma enfermaria e aí aguardei pelas benditas e dolorosas dores depois de fazer a medicação. 

Visita após visita, toque após toque, tudo se mantinha inalterável, até a minha boa disposição. Juro-vos, eu estava como se nada fosse.

Fiz km's e km's no corredor daquele piso, umas vezes sozinha, outras vezes acompanhada mas sempre agarrada ao varão do soro. Já toda a gente me conhecia e invejava o meu tom de pele que fiz questão de cuidar antes do internamento. Mas nem isso adiantou.

O meu marido, que tinha feito questão de criar um grupo no whatsapp com notícias minuto a minuto, alimentou uma novela que ainda hoje anseio por ler - já que falo nisto, tenho que arranjar um tempinho para ler os comentários. 

E chegadas as 20h, quase 12h depois de ter dado entrada no hospital, foi-me oferecido o jantar. Se por um lado foi uma boa notícia porque me sentia esfomeada (apesar do soro), por outro, isso significaria que tudo estava tremendamente atrasado e que tão depressa não haveriam novidades. 

Posto isto, o meu comité que desesperava por novidades foi obrigado a abandonar o local. Fiquei sozinha. E, afinal, o dia 8 de Julho não me fez mãe embora eu ainda acreditasse que tudo seria fácil.

... continua...

7 comentários:

  1. Fiquei curiosa e com vontade de ler mais =)

    Beijocas

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  2. Ansiosa por ler o resto! =)
    Beijinho para ti e para o Santiago!

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  3. cá estou eu sentadinha à espera do resto .... beijoca

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  4. Revejo-me neste relato. Eu tb sofri de vespera e , entrei no hospital de mala que mais parecia ue entrava no hotel
    Sem dores sem dilatacao
    Kis :=>)

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  5. Também acabei no hospital com 41 semanas e sem contracções para fazer indução mas felizmente o meu Guilherme decidiu poupar a mãe e apressou-se sem ser preciso induzir! Entrei às 20:30 e às 7:10 já o tinha nos meus braços e com zero sofrimento :)

    Beijinhos,
    Carolina

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